Hoje, dia 13 de julho, é comemorado o Dia Internacional do Rock. Essa data não foi escolhida ao acaso. Em 13 de julho de 1985, a banda Boomtown Rats promoveu um mega show em prol ao combate a miséria e a fome na África, o "Live Aid", que contou com a presença Paul McCartney, The Who, Elton John, Adam Ant, Elvis Costello, Black Sabbath, Sting, Brian Adams, U2, David Bowie, Santana, Madonna, Led Zeppelin, Duran Duran, Bob Dylan, Rolling Stones, Queen, entre outros.
Ao longo de muito tempo o rock se mostrou bastante machista, pelas suas características libertárias e contestantes. Quando se tratava de metal, a presença feminina era praticamente remota.
Quem começou a quebrar essas barreiras foi Janis Joplin com músicas bastante próximas do blues, a cantora seguia o paradigma "sexo, drogas e rock and roll". Logo após apareceu Suzi Quatro, que de cara explodiu com os singles "Can the Can", e os clássicos Devil Gate Drive e 48 Crash.
Em 1975, o mundo dos headbangers ganhou um presente cheio de sensualidade, The Runaways. Banda composta por Joan Jett (vocais e guitarras), Sandy West (bateria), Cherie Currie (vocais), Lita Ford (lead guitar) e Jackie Fox (baixo). Apesar das garotas serem uma proposta comercial, elas conseguiram quebrar essa estimativa e fazer som de qualidade.
Como toda banda, The Runaways passou por diversas divergências internas e modificações em sua formação. O que valeu foi o ponta pé que a banda deu para a formação de bandas femininas, e o som que elas deixaram é muito bom, vale a pena conferir.
Apesar do fim da banda, as meninas não pararam por aí. Joan Jett fez trabalhos com ex-Sex Pistols Steve Jones e Paul Cook, The Gist, e ainda preconizou o movimento Riot Grrrls, de bandas raivosas lideradas por mulheres. Lita Ford partiu para a carreira solo, mas acabou fazendo mais fama pelos seus atributos físicos.
Logo surgiu a Girlschool, em 78. Banda criada nos tempo de escola, e inicialmente composta por Di "Enid" Williams (baixo) e Kim McAuliffe (guitarra e vocais), Denise Duffort (bateria) e Kathy Valentine (guitarra), misturavam a fúria do punk com as bases do metal. Tendo como padrinhos Motorhead, o reconhecimento do público veio rápido.
A década mais agitada para bandas femininas foi a de 80, graças a onda do hard rock. Podemos citar a banda Vixen, que estourou em 88. Composta por Janet Gardner (vocais), Jan Kuehnemund (guitarra), Share Pedersen (baixo) e Roxy Petrucci (bateria), e com apelação totalmente comercial.
Uma grande surpresa foi a banda Heart, das irmãs Ann e Nancy Wilson, que traziam uma mistura de folk e hard rock.
A participação feminina vem crescendo, e grandes bandas aparecem a cada dia. Em Montes Claros percebemos que as meninas tem se interessado e participado mais. Temos meninas dando show, tanto em bandas, quanto em iniciativas independentes. A todas, parabéns!
Logo abaixo, alguns vídeos das bandas aqui citadas, espero que gostem.
........
........
........
........
Fotos: divulgação
Por Ana Carolina .
Leitores desta publicação: