RSS
email
2

Apresentando novas colaboradoras direto de SP!

Nosso primeiro post! =D

É com imenso prazer, que estamos aqui nos apresentando como colaboradoras do Garotas do Rock.

Carol (xuh) – 19 anos, vocalista.


Garotinha_rosa – 25 anos, fotógrafa.


Somos de Guarulhos (SP) e nos postamos de prontidão para mostrar pra vocês as novidades, as bandas, os eventos e tudo que está acontecendo por aqui.

Espero que possamos acrescentar coisas novas ao “zine” e que este intercâmbio seja uma troca bem bacana.

Estamos chegando cheia de novidades.

Cobriremos alguns eventos nesse fim de semana e na segunda atualizamos com tudo que rolou por aqui.

Let´s Rock´n roll girls!

Por Carol (xuh) e Garotinha_rosa.

Leitores desta publicação:

hospedagem de sites


Read more
5

O que rolou no "Rock das Garotas"


E no dia 10 de julho foi realizado o primeiro “Rock das Garotas” em terras montes-clarenses, em virtude da comemoração do ‘aniversário’ de um aninho do nosso mais lindo filhinho! Então, em parceria com o Coletivo Retomada, nós, que mantemos este humilde blog, realizamos o nosso 1° evento comemorativo na tão conhecida Casa Fora do Eixo, em Montes Claros.

Tivemos o objetivo de inovar, desde a criação do flyer até a escolha das bandas, para que, assim, o nosso evento ficasse cada vez mais diversificado, na tentativa de agradar ao mais variado público.

E por quê um Rock das Garotas? Pôxa.. porque somos garotas, gostamos de rock, e queríamos ver as mulheres mais envolvidas nos eventos de rock da cidade, seja na produção, seja nas bandas, seja no público. Então como uma forma de incentivo para que as mulheres “saiam do armário” fizemos este rock, para que todos vejam que mulheres tocam, cantam, compõem e participam ativamente quando se propõem a fazer algo.

Então buscamos, nos mais variados locais, por bandas compostas por mulheres em Moc e fora daqui, para que nosso objetivo fosse alcançado. Tivemos a 3 é ímpar, de Montes Claros, a Meias Descoloridas e Electrodomesticks, ambas de Brasília – DF, e achamos que nosso objetivo foi altamente alcançado, cremos [não sei se essa conjugação está correta...] que até foi ultrapassado o objetivo inicial! rs


Ficamos felizes com a recepção do público para com as bandas, e vice-versa. A presença do pessoal das mais variadas vertentes do rock, e das muitas pessoas que estiveram presentes e curtiram o evento. Agradecemos também a quem não gostou do evento, mas esteve presente dando aquela força! rs

Enfim.. só temos a agradecer ao Coletivo Retomada pelo espaço cedido na CAFE [Casa Fora do Eixo], pelo apoio, pela ajuda, etc, etc, etc.; Ao Silvio Pequeno, nosso ilustrador preferido! [hahaha]; às bandas que se deslocaram de suas casas para contribuírem com o nosso projeto...

E esperamos que as mulheres de Moc, que cantam, tocam e tem banda, apareçam para que no próximo evento possamos realizar um evento puramente com bandas femininas da cidade... ah! E os homens não precisam ficar achando que queremos fazer um “clube da Luluzinha” não, todos são muito bem vindos no nosso blog, nos eventos, enfim!

Fiquem a vontade, e até a próxima!
(Você pode encontrar mais fotos do evento em nossa Galeria de Fotos).

=]


Flyer: Silvio Pequeno
Fotos: Afrânio Jr.
Por Caroll Marinho .

Leitores desta publicação:

cupons da tifacil


Read more
4

O Death Rock no Brasil


Aparentemente o Deathrock (não confundir com Death Metal) teve seu surgimento nos Estados Unidos ainda no final da década de 70, na supracitada Los Angeles/Califórnia, exatamente o lar de alguns do maiores e mais populares ícones do estilo como as bandas Christian Death, 45 Grave, Kommunity FK entre outras.

Quase no mesmo período acontecia na Europa uma expressiva movimentação em um clube londrino chamado Batcave, de onde surgiram outras bandas idolatradas pelos fãs do gênero. Naturalmente se pode notar influencias sonoras e mesmo estéticas vindas do punk rock, do pós punk britânico, da subcultura de horror e mais recentemente do darkwave em certos grupos. Na sequência conheceremos um pouco melhor sua proposta e como anda o desenvolvimento de uma distinta cena nacional que vem se consolidando e agregando seguidores.

O Death Rock no Brasil

O Death Rock, também conhecido como Deathrock ou mesmo pelas siglas DR, é um estilo pouco numeroso no Brasil apesar de já fazer algum tempo que este chegou ao nosso país.

Sabe-se que o Deathrock existe no Brasil há muitos anos, não se sabe quantos, o que às vezes causa certa polêmica. Infelizmente ele chegou bem depois do seu inicio nos Estados Unidos e foi somente depois de ter morrido e renascido neste mesmo país que ele conseguiu se estabelecer de forma concreta e se expandir ao ponto de chegar ao Brasil pra ficar.

Há alguns anos este estilo vem crescendo de uma forma mais notável, mesmo assim não é toda hora que se cruza com um Deathrocker por ai, embora ao ver um, seja fácil de reconhecê-lo.

Muitos deles costumam usar um símbolo com a sigla de seu estado ou até mesmo do Brasil em geral (BR) unido ao tradicional símbolo do Deathrock, o que já virou um logo oficial em vários estados do Brasil e em vários países do mundo todo, isso ajuda a diferenciar o Deathrock de outras vertentes esteticamente parecidas como o punk e o gótico.

O logo foi criado com intuito não só de diferenciar o Deathrock dos demais seguimentos, como também criar uma união entre os seguidores desse estilo musical ainda tão pouco conhecido e que estão lutando com todas as forças para que a cena cresça e não se queime, em cada um que adota o logo e assim em todo o Brasil e mundo.

Veja um exemplo de logo:


Além deste logo é claro que existem muitas pessoas neste meio que gostam de montar um "visu" com seus moicanos por vezes coloridos ou não, e grande parte das vezes com consideráveis costeletas. (esse tipo de moicano também é conhecido como DeathHawk).

A maioria dos Deathrockers usam o método DIY, ou seja, fazem sozinhos suas próprias peças, customizando roupas, principalmente calças e jaquetas com bottons e patches de suas bandas preferidas, do logo do seu estado, ou até mesmo com estampas de caveiras, morcegos, aranhas, e coisas semelhantes...

Como o gênero não é mais uma modinha, não é nada fácil encontrar coisas relacionadas ao seguimento em qualquer loja de rock, nessas horas a criatividade acaba valendo mais.
No entanto nem todos os adeptos do estilo exploram um visual mais caracterizado, visto que o principal realmente é a musica e a diversão entre amigos que compartilham do mesmo gosto musical independente da roupa ou estética visual que cada um adota, até porque tem quem goste apenas da música, sem esquecer que a maioria desse publico trata-se de pessoas adultas com seus devidos trabalhos e uma vida a zelar, nem todos podem ou querem se empenhar em vestimentas e afins.

Outro meio encontrado para difundir a cena Deathrocker brasileira são os zines. Estima-se que tenham sido lançados mais de 10 edições espalhadas pelo Brasil embora a maioria esteja extinto hoje em dia.

Também estão se iniciando projetos importantes como o grupo “Morcegos Resistem” que é uma aliança surgida de uma idéia de alguns Deathrockers do Rio de Janeiro com outros de São Paulo (agregando ainda colaboração com amigos do DRPR), e tem se espalhado por vários estados levando muitas pessoas a se unificar em prol da cena, trocando informações sobre música, comportamento, zines, publicações, sites e também eventos em geral.

Outro trabalho legal merece destaque, as tirinhas humorísticas inspiradas na cena Deathrock como as do NECRO, nelas encontramos sarcasmo, humor negro, personagens sinistros e convidados especiais, vale a pena conferir! (www.necrocomics.blogspot.com)

As tirinhas NECRO são feitas pelo César, mais conhecido como Sonâmbulo, que atua junto com sua namorada na banda nacional de Deathrock “Igreja do Sexo” e que tem lutado bastante pela solidificação da cena brasileira.

Mas não é em todos os estados que tudo vai bem assim, em Curitiba e no Paraná em geral, por exemplo, o espaço para os Deathrockers é bem singelo ainda, alguns apreciadores do estilo têm que esperar até o final das festas "góticas" para poder escutar um pouco de Deathrock num evento. Ainda assim ninguém está desistindo, pelo contrario, há um grupo de pessoas tanto no Paraná quanto de fora batalhando para que dentro de algum tempo possa existir eventos deste gênero ao menos em Curitiba inicialmente. Enquanto isso não acontece temos a festa “Let’s Goth” que vem abrindo um espacinho para o Deathrock por aqui.

As bandas nacionais são muito importantes, e a pioneira delas no Brasil foi a Crippled Ballerinas, nascida em 2003 e que ajudou muito no desenvolvimento da cena brasileira, principalmente em São Paulo, até que infelizmente esta banda terminou.
Depois, ou até mesmo neste meio tempo vieram outras bandas ótimas também como o East Devils, Madhouse, Morte Súbita, Gangue do Morcego, The Knutz, The Skelletones, Monkey Business entre outras, mas devido à falta de incentivo, insistência ou mesmo falta de publico nem todas sobreviveram.

A banda que mais faz sucesso no Brasil dentro do estilo Deathrock atualmente é a banda Luiza Fria, que vem conquistando os ouvidos de todas as regiões desde 2007.
A banda é composta por Kell Killer Suxxx nos vocais, Luc na guitarra e no contrabaixo, Moiirah Kadaver também na guitarra e no contrabaixo, F. Rodriguez na bateria e Lex Sothan no teclado. (nota – recentemente a banda divulgou o enceramento de suas atividades, todos esperam que seja uma parada apenas temporária).

Banda Luiza Fria

A maioria das bandas de Deathrock usa como inspiração pra suas canções temas como: horror, ironia, sarcasmo, loucura, nervosismo, violência, bipolaridade, perda, humor negro, psicopatia e tudo isso em acordes simples e às vezes até de caráter circense, mas toda essa simplicidade se quebra com a intensidade da expressividade dos vocalistas, que por sua vez tem uma forte presença de palco e se valem de muita teatralidade, por vezes até bizarra para entreter o publico em suas performances musicas.

Ao contrário do que muita gente acredita os Deathrockers diferente de várias outras tribos dentro da cena underground, não seguem uma visão política, na verdade cada um deles tem a sua própria, sem generalizações, mostrando que o estilo está realmente mais ligado a música e outras idéias.




Por Cyana .
(Pote de Geléia Zine)

Leitores desta publicação:

Hospedagem de sites


Read more