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O quê anda acontecendo em Montes Claros?

O que era pra gerar vários posts super interessantes anda virando mais uma sequência de notas póstumas más notícias. Fechamento da casa Fora do Eixo, cancelamento do Metalmoc organizado anualmente pela A.R.M.C.R. (leia nota de cancelamento), e ainda fica uma pergunta interessante: Quantas bandas a cidade tem atualmente?

E se formos pensar mais afundo: Quantas pessoas estão interessadas em atividades que envolvam o desenvolvimento da cultura indepente em Montes Claros?

Será mais uma modinha que passou? Cadê o público que tanto reclamava da falta de eventos? Não deveria estar apoiando os organizadores?

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Yeah Yeah Yeahs!



Yeah Yeah Yeahs é uma banda indie, de Nova Iorque, composta pela vocalista Karen O (guitarra Nick Zinner e bateria Brian Chase). Excêntrica, misteriosa e linda, Karen encanta com atitude e glamour, é performática e possui uma voz sedutora.


Garota propaganda da KO Knock Out, aparece em cena com roupas que manifestam seu estilo e caracterizam ainda mais sua música – possui uma mistura de elementos retrô com guitarras punk rock. Nas letras, duplo sentido e forte teor sexual. Perfeita para ouvir, dançar e ver.

Aqui fica um vídeo da banda, confira!




Fotos e vídeos: Divulgação.
Por Tati Teles.

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Inscrições abertas: "Festival da Canção" de Bocaiuva

Mais uma oportunidade para você que é músico mostrar o seu trabalho. Já estão abertas as inscrições para o “Festival Canção”, que faz parte da programação do 2º Festival de Cultura de Bocaiuva [cidade no norte de MG].

Cantores, intérpretes e compositores de todo o território nacional podem se inscrever, e o melhor: não há restrições com relação ao estilo musical**.

E para participar é só fazer o download do regulamento aqui, ler e seguir as instruções lá descritas.

Os interessados podem se inscrever até o dia 23 de setembro.

Para maiores informações clique aqui.

**nota da ‘autora’: não há restrições, mas pesa o bom senso, né?! é festival de músicaaa! rs

Por Caroll Marinho .

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"Movimento Feminino, Rock & Moda", com Tati Teles!


Falar de Movimento Feminino & Rock, sem falar de Moda é impossível. Minha proposta com esta coluna é realizar um diálogo com as diversidades que existem entre as garotas neste universo de moda, bandas femininas e afins. A moda se reinventa, aprimorando elementos do passado se projetando para coleções futuras.

O Rock é um tema especialmente usado, com destaque para a estilista excêntrica Vivienne Westwood. Conhecida como a Vovó do Punk, e percurssora do movimento, ditou moda na época dos Sex Pistols, em Londres. Ela esbanja no estilo underground, e sua irreverência se diferencia dos clichês nas passarelas.

Vivienne Westwood: inovadora e representante Rocker.

A última coleção da grife apresentou roupas com estampas em xadrez e acessórios em tons fortes, fluorescentes. O título da coleção era "Anglomania", e as modelos desfilaram com cabelos desarrumados propositalmente e fizeram pose ao fim.

O xadrez nunca sai de cena. Usado em modelitos glamourosos ou despojado, como fazíamos no Grunge, nos anos 90 - camisa xadrez e calça jeans rasgada - ele se destaca hoje e sempre.

Fotos: Divulgação.
Por Tati Teles .

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Já inscreveu a sua banda no Pequi Rock?


Heyy você que tem banda [de rock, viu gente?! rs], faltam poucos dias para que as inscrições do Pequi Rock se encerrem... pois é, dia 30 de agosto é o último dia. Então agiliza aí genteee!!

Olha só, podem se inscrever as bandas de Montes Claros e região, ou seja, se você mora no norte de Minas Gerais e tem uma banda, é fato que você pode se inscrever. Ah, e outro ponto importante: as bandas devem ter trabalhos autorais, okay?! Só cover não róla!

Como se inscrever? Ah, é só entrar no blog do Coletivo Retomada e preencher o formulário de inscrição que está no canto superior da esquerda. rs

O Pequi Rock é um festival de música independente que acontece aqui em Moc há uns três anos, produzido pelo pessoal do Coletivo Retomada. E neste ano o festival terá três dias de duração, ou melhor, três noites. rs Durante os dias 10, 11, 12 de setembro vai rolar muito rock’n roll para quem for prestigiar, é lógico! É... três dias de shows, não dá pra perder, não é mesmo?

Então inscreva sua banda, a banda dos seus amigos, a banda do vizinho... avisa a geral aí!

E até o Pequi Rock!

=]
Flyer: Coletivo Retomada
Por Caroll Marinho .

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Apresentando novas colaboradoras direto de SP!

Nosso primeiro post! =D

É com imenso prazer, que estamos aqui nos apresentando como colaboradoras do Garotas do Rock.

Carol (xuh) – 19 anos, vocalista.


Garotinha_rosa – 25 anos, fotógrafa.


Somos de Guarulhos (SP) e nos postamos de prontidão para mostrar pra vocês as novidades, as bandas, os eventos e tudo que está acontecendo por aqui.

Espero que possamos acrescentar coisas novas ao “zine” e que este intercâmbio seja uma troca bem bacana.

Estamos chegando cheia de novidades.

Cobriremos alguns eventos nesse fim de semana e na segunda atualizamos com tudo que rolou por aqui.

Let´s Rock´n roll girls!

Por Carol (xuh) e Garotinha_rosa.

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O que rolou no "Rock das Garotas"


E no dia 10 de julho foi realizado o primeiro “Rock das Garotas” em terras montes-clarenses, em virtude da comemoração do ‘aniversário’ de um aninho do nosso mais lindo filhinho! Então, em parceria com o Coletivo Retomada, nós, que mantemos este humilde blog, realizamos o nosso 1° evento comemorativo na tão conhecida Casa Fora do Eixo, em Montes Claros.

Tivemos o objetivo de inovar, desde a criação do flyer até a escolha das bandas, para que, assim, o nosso evento ficasse cada vez mais diversificado, na tentativa de agradar ao mais variado público.

E por quê um Rock das Garotas? Pôxa.. porque somos garotas, gostamos de rock, e queríamos ver as mulheres mais envolvidas nos eventos de rock da cidade, seja na produção, seja nas bandas, seja no público. Então como uma forma de incentivo para que as mulheres “saiam do armário” fizemos este rock, para que todos vejam que mulheres tocam, cantam, compõem e participam ativamente quando se propõem a fazer algo.

Então buscamos, nos mais variados locais, por bandas compostas por mulheres em Moc e fora daqui, para que nosso objetivo fosse alcançado. Tivemos a 3 é ímpar, de Montes Claros, a Meias Descoloridas e Electrodomesticks, ambas de Brasília – DF, e achamos que nosso objetivo foi altamente alcançado, cremos [não sei se essa conjugação está correta...] que até foi ultrapassado o objetivo inicial! rs


Ficamos felizes com a recepção do público para com as bandas, e vice-versa. A presença do pessoal das mais variadas vertentes do rock, e das muitas pessoas que estiveram presentes e curtiram o evento. Agradecemos também a quem não gostou do evento, mas esteve presente dando aquela força! rs

Enfim.. só temos a agradecer ao Coletivo Retomada pelo espaço cedido na CAFE [Casa Fora do Eixo], pelo apoio, pela ajuda, etc, etc, etc.; Ao Silvio Pequeno, nosso ilustrador preferido! [hahaha]; às bandas que se deslocaram de suas casas para contribuírem com o nosso projeto...

E esperamos que as mulheres de Moc, que cantam, tocam e tem banda, apareçam para que no próximo evento possamos realizar um evento puramente com bandas femininas da cidade... ah! E os homens não precisam ficar achando que queremos fazer um “clube da Luluzinha” não, todos são muito bem vindos no nosso blog, nos eventos, enfim!

Fiquem a vontade, e até a próxima!
(Você pode encontrar mais fotos do evento em nossa Galeria de Fotos).

=]


Flyer: Silvio Pequeno
Fotos: Afrânio Jr.
Por Caroll Marinho .

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O Death Rock no Brasil


Aparentemente o Deathrock (não confundir com Death Metal) teve seu surgimento nos Estados Unidos ainda no final da década de 70, na supracitada Los Angeles/Califórnia, exatamente o lar de alguns do maiores e mais populares ícones do estilo como as bandas Christian Death, 45 Grave, Kommunity FK entre outras.

Quase no mesmo período acontecia na Europa uma expressiva movimentação em um clube londrino chamado Batcave, de onde surgiram outras bandas idolatradas pelos fãs do gênero. Naturalmente se pode notar influencias sonoras e mesmo estéticas vindas do punk rock, do pós punk britânico, da subcultura de horror e mais recentemente do darkwave em certos grupos. Na sequência conheceremos um pouco melhor sua proposta e como anda o desenvolvimento de uma distinta cena nacional que vem se consolidando e agregando seguidores.

O Death Rock no Brasil

O Death Rock, também conhecido como Deathrock ou mesmo pelas siglas DR, é um estilo pouco numeroso no Brasil apesar de já fazer algum tempo que este chegou ao nosso país.

Sabe-se que o Deathrock existe no Brasil há muitos anos, não se sabe quantos, o que às vezes causa certa polêmica. Infelizmente ele chegou bem depois do seu inicio nos Estados Unidos e foi somente depois de ter morrido e renascido neste mesmo país que ele conseguiu se estabelecer de forma concreta e se expandir ao ponto de chegar ao Brasil pra ficar.

Há alguns anos este estilo vem crescendo de uma forma mais notável, mesmo assim não é toda hora que se cruza com um Deathrocker por ai, embora ao ver um, seja fácil de reconhecê-lo.

Muitos deles costumam usar um símbolo com a sigla de seu estado ou até mesmo do Brasil em geral (BR) unido ao tradicional símbolo do Deathrock, o que já virou um logo oficial em vários estados do Brasil e em vários países do mundo todo, isso ajuda a diferenciar o Deathrock de outras vertentes esteticamente parecidas como o punk e o gótico.

O logo foi criado com intuito não só de diferenciar o Deathrock dos demais seguimentos, como também criar uma união entre os seguidores desse estilo musical ainda tão pouco conhecido e que estão lutando com todas as forças para que a cena cresça e não se queime, em cada um que adota o logo e assim em todo o Brasil e mundo.

Veja um exemplo de logo:


Além deste logo é claro que existem muitas pessoas neste meio que gostam de montar um "visu" com seus moicanos por vezes coloridos ou não, e grande parte das vezes com consideráveis costeletas. (esse tipo de moicano também é conhecido como DeathHawk).

A maioria dos Deathrockers usam o método DIY, ou seja, fazem sozinhos suas próprias peças, customizando roupas, principalmente calças e jaquetas com bottons e patches de suas bandas preferidas, do logo do seu estado, ou até mesmo com estampas de caveiras, morcegos, aranhas, e coisas semelhantes...

Como o gênero não é mais uma modinha, não é nada fácil encontrar coisas relacionadas ao seguimento em qualquer loja de rock, nessas horas a criatividade acaba valendo mais.
No entanto nem todos os adeptos do estilo exploram um visual mais caracterizado, visto que o principal realmente é a musica e a diversão entre amigos que compartilham do mesmo gosto musical independente da roupa ou estética visual que cada um adota, até porque tem quem goste apenas da música, sem esquecer que a maioria desse publico trata-se de pessoas adultas com seus devidos trabalhos e uma vida a zelar, nem todos podem ou querem se empenhar em vestimentas e afins.

Outro meio encontrado para difundir a cena Deathrocker brasileira são os zines. Estima-se que tenham sido lançados mais de 10 edições espalhadas pelo Brasil embora a maioria esteja extinto hoje em dia.

Também estão se iniciando projetos importantes como o grupo “Morcegos Resistem” que é uma aliança surgida de uma idéia de alguns Deathrockers do Rio de Janeiro com outros de São Paulo (agregando ainda colaboração com amigos do DRPR), e tem se espalhado por vários estados levando muitas pessoas a se unificar em prol da cena, trocando informações sobre música, comportamento, zines, publicações, sites e também eventos em geral.

Outro trabalho legal merece destaque, as tirinhas humorísticas inspiradas na cena Deathrock como as do NECRO, nelas encontramos sarcasmo, humor negro, personagens sinistros e convidados especiais, vale a pena conferir! (www.necrocomics.blogspot.com)

As tirinhas NECRO são feitas pelo César, mais conhecido como Sonâmbulo, que atua junto com sua namorada na banda nacional de Deathrock “Igreja do Sexo” e que tem lutado bastante pela solidificação da cena brasileira.

Mas não é em todos os estados que tudo vai bem assim, em Curitiba e no Paraná em geral, por exemplo, o espaço para os Deathrockers é bem singelo ainda, alguns apreciadores do estilo têm que esperar até o final das festas "góticas" para poder escutar um pouco de Deathrock num evento. Ainda assim ninguém está desistindo, pelo contrario, há um grupo de pessoas tanto no Paraná quanto de fora batalhando para que dentro de algum tempo possa existir eventos deste gênero ao menos em Curitiba inicialmente. Enquanto isso não acontece temos a festa “Let’s Goth” que vem abrindo um espacinho para o Deathrock por aqui.

As bandas nacionais são muito importantes, e a pioneira delas no Brasil foi a Crippled Ballerinas, nascida em 2003 e que ajudou muito no desenvolvimento da cena brasileira, principalmente em São Paulo, até que infelizmente esta banda terminou.
Depois, ou até mesmo neste meio tempo vieram outras bandas ótimas também como o East Devils, Madhouse, Morte Súbita, Gangue do Morcego, The Knutz, The Skelletones, Monkey Business entre outras, mas devido à falta de incentivo, insistência ou mesmo falta de publico nem todas sobreviveram.

A banda que mais faz sucesso no Brasil dentro do estilo Deathrock atualmente é a banda Luiza Fria, que vem conquistando os ouvidos de todas as regiões desde 2007.
A banda é composta por Kell Killer Suxxx nos vocais, Luc na guitarra e no contrabaixo, Moiirah Kadaver também na guitarra e no contrabaixo, F. Rodriguez na bateria e Lex Sothan no teclado. (nota – recentemente a banda divulgou o enceramento de suas atividades, todos esperam que seja uma parada apenas temporária).

Banda Luiza Fria

A maioria das bandas de Deathrock usa como inspiração pra suas canções temas como: horror, ironia, sarcasmo, loucura, nervosismo, violência, bipolaridade, perda, humor negro, psicopatia e tudo isso em acordes simples e às vezes até de caráter circense, mas toda essa simplicidade se quebra com a intensidade da expressividade dos vocalistas, que por sua vez tem uma forte presença de palco e se valem de muita teatralidade, por vezes até bizarra para entreter o publico em suas performances musicas.

Ao contrário do que muita gente acredita os Deathrockers diferente de várias outras tribos dentro da cena underground, não seguem uma visão política, na verdade cada um deles tem a sua própria, sem generalizações, mostrando que o estilo está realmente mais ligado a música e outras idéias.




Por Cyana .
(Pote de Geléia Zine)

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Vocais femininos: a mulher conquistando espaço

A mulher no rock pode representar várias coisas. Ela pode ser a fã que não mede esforços para estar do lado de seu ídolo, mesmo que tenha que usar de seu corpo para conquistar seu tão sonhado “lugar ao sol”. Pode ser a namorada querida e dedicada, que sempre está disponível para pegar umas cervejas e até limpar a velha bagunça feita pelo incompreendido namorado músico e seus amigos de farra. Às vezes é a mulher idealizada, que paira em algum canto da imaginação do homem, bela e misteriosa, ao mesmo tempo em que pode ser uma aventureira – sempre pronta para noites intensas de sexo, drogas e rock’n roll.

A mulher no rock pode ser mais que isso: ela pode ser aquela que impõe sua força e liderança em um palco, sendo um objeto não só de desejo por parte dos marmanjos ,que gritam pelo seu nome, mas também um ser admirado e inspirador para vários. E é para se admirar mesmo: em uma cena musical dominada por cabeludos e grandalhões, elas chegaram e conquistaram um bom público com o passar dos anos.

Contudo, ainda é comum existir certo preconceito com bandas que carregam em sua equipe musical uma mulher, principalmente quando elas ostentam postos majoritários. Apelidos maldosos são atribuídos a essas bandas, e um sentimento de aversão sempre existe. Há pessoas que ainda batem no peito e dizem: “Mulher não nasceu pra cantar rock!”.

Hey, qual o problema de uma mulher cantar rock?


Janis Joplin, Suzi Quadro e Patti Smith

Janis Joplin fez isso. Suzi Quatro e Patti Smith também. No cenário metal existem grandes representantes, como Liv Kristine, Tarja Turunen e Anneke Van Giersbergen, que desenvolveram trabalhos maravilhosos. Não há muita diferença entre elas: são/foram mulheres batalhadoras, fortes e talentosas, que derrubaram barreiras e fizeram seus trabalhos da melhor forma possível. Então, em que fator elas são piores do que os homens, seres dominantes e tão cheios de paradigmas com relação ao rock? É claro que elas não são inferiores, muito pelo contrário.

Liv Kristine (para quem não sabe Liv foi uma das responsáveis por difundir o estilo “Beauty and Beast”, onde vocais femininos líricos contrastam com vocais guturais masculinos, marca registrada em bandas de gothic metal e symphonic) deu uma entrevista à Revista Decibel, onde debatia sobre tudo que as vocalistas de metal passam.

Realmente, a maioria das pessoas que lidam com os integrantes do Leaves' Eyes, empresários e os jornalistas são quase todos homens e 99% deles tem um comportamento excelente. Pessoalmente, eu presenciei inúmeras grosserias e péssimo comportamento em meus 15 anos de metal sendo que três delas resultaram num processo judicial. No entanto, os membros da minha banda são sempre uns cavaleiros.”, diz Liv Kritine.

Apesar dos contratempos, a vocalista também afirma que as mulheres conquistaram seu espaço.

Mulheres no metal são especiais. Mulheres no metal ainda estão dominando a cena com relação aos homens. Por isso recebem uma atenção especial. Em 1994 quando o Theatre of Tragedy, minha antiga banda, foi formada, quando nossa popularidade começou a aumentar por volta de 1995, muitas pessoas achavam um absurdo em ter uma voz de soprano cantando em uma banda de doom-gothic metal. No entanto hoje em dia nós temos um grande número de mulheres cantando em bandas de metal como Tarja Turunen, Sandra Schleret do Elis, Cristina Scabbia do Lacuna Coil, Sharon den Adel do Within Temptation e obviamente Carmen Elise do Midnattsol .

Liv representou em seu depoimento não só a posição das cantoras de metal, mas também de todo o cenário rock. As dificuldades existem, mas essas mulheres conseguem driblar todos os contratempos e fazem música de altíssima qualidade. Isso já é motivo o suficiente para conquistar, no mínimo, o respeito dos fãs de rock/metal.

E se você for um desses homens machistas que não conseguem aceitar a idéia de uma mulher estar no comando de uma banda de rock (ou de qualquer estilo), eu só tenho uma dica: se atualize! Afinal, o modelo de mulher-Amélia não existe há muito tempo. Não há mais como negar a notoriedade delas em pleno século XXI. Reveja seus conceitos e adicione a função “vocalista de bandas de rock” a imensa lista de coisas que as mulheres fazem bem.

Fotos: Divulgação
Por Krica Dantas .
Fonte: Revista Decibel.

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Fadiga Nuclear

A banda montesclarense "Fadiga Nuclear" deu início as suas atividades em 2006. Inicialmente com outro nome, o projeto não passava de um meio de diversão para vários amigos, que se alternavam em cada música. Com o passar do tempo, o número de integrantes foi diminuindo, e o trabalho foi sendo levado mais a sério.

Atualmente a banda conta com a presença de João Duque (vocal e baixo), Gabriel Castro (bateria), Tauan Mendes (guitarra) e Diego Antunes (guitarra).

Insatisfeitos com o fato de tocarem apenas músicas covers, os rapazes decidiram por trilhar o caminho da produção autoral, tendo influência de bandas como Queens of the Stone Age, Lynyrd Skynyrd, Metallica, Megadeth, Spiritual Beggars, Pride & Glory, Oasis, Black Label Society, Rolling Stones, Eric Clapton, Alice in Chains, Stevie Ray Vaughan, Rush e Neil Young.

Nunca definindo o som que tocam, a banda acredita que essa é uma função da crítica e do público. "Características de alguns estilos estão mais presentes, como o Stoner e o Southern rock, mas sem rótulos" , dizem.

Em fase de gravação, os rapazes já disponibilizaram um vídeo clip da música "Procura", que está disponível logo abaixo, e pedem um reforço no Concurso Olha a Minha Banda [clique aqui para votar].



Foto e vídeo: Divulgação.
Por Ana Carolina .

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Alucinações Musicais por Leandro Martins


Eu já pensava em gravar vídeos de minhas músicas antes, mas me sentia inseguro e com medo das músicas serem mal compreendidas.

Já fazia alguns dias que eu estava testando equipamentos, guitarras e aplicando algumas idéias. Eu havia elaborado uma trilha sonora durante uma madrugada, para uma cena com um monólogo (disciplina do curso de Teatro, Encenação) que envolvia muitas ações físicas e do dilema da vida e a morte.

No dia da aula de Encenação, eu estava ancioso antes de apresentar a cena que envolvia sentimentos de felicidade, tristeza, revolta e angústia. A apresentação foi algo difícil, pelo receio de não ficar boa. Após executá-la descarreguei um grande peso de tensões por estar combrando muito de mim mesmo, e achei legal o fato do público ter gostado. Escutei críticas boas e sugestões brilhantes, voltando para casa inspirado eu fui tocar guitarra utilizando os efeitos e simulação de amps valvulados do guitar Rig 3, ainda assim o timbre ficou meio fraquinho pois estava sem uma pré amplificação e o sinal da guitarra ficou meio "fraco" por estar plugada direto na placa de som.

Eu estava em um clima bastante psicodélico e etéreo, a janela do quarto aberta, tocando e observando o céu. Comecei a tentar encontrar efeitos e sonoridades que sugerissem um clima de músicas espaciais, distantes, algo transcendente musicalmente.

Depois disso preparei uma base e resolvi filmar, com uma simples webcam, o que ia surgindo em cima do fundo sonoro "espacial" preparado, daí fui improvisando até terminar. Acostumei um pouco com isso, ultimamente tenho tocando e deixo gravando, depois escuto a gravação e aproveito o que achar legal, algumas coisas surgem completamente como sons novos, outros como releituras de fraseados de guitarra já assimilados, mas não toco na tora, existem fundamentos que já estão um pouco fluentes como por exemplo aplicar notas de passagem, repouso, tensões, síncope, contratempo, poliritmia, isso acaba sendo aplicado mesmo não pensando no que aplicar, apenas deixo fluir com os recursos sonoros disponíveis.

Quando assisti ao vídeo, gostei bastante do resultado e pensei que poderia se tornar o começo de um belo Rock Progressivo. Dei o nome de Alucinações Musicais, pois os climas gerados pelas frequências sonoras organizadas em diferentes intervalos/intenções trabalham diversas áreas do cérebro, estimulando sensações, até mesmo alucinações e melhora a atividade cognitiva. Compactei a qualidade do vídeo pra não ficar pesado e enviei pro meu amigo Pedro Ribeiro Nogueira, confio muito na crítica musical dele. O cara gosta de muita música boa e tem naturalmente um talento para diferenciar música boa, de música média, de música ruim, de uma obra prima, sem deixar o gosto pessoal dele influenciar no julgamento. Por fim, o Pedro gostou muito do meu vídeo de deixou ótimos elogios, com isso pensei que seria legal expor esse vídeo na internet, depois criar algo melhor em cima dessa idéia.



Ainda pretendo adicionar diferentes linhas de guitarra, diversos climas, modulações, mudanças na progressão. Já escolhi qual baterista e qual baixista participar do processo de criação e gravação dessa música, falta só um tecladista, mas é possível criar o teclado como sequência MIDI no pc e aplicar plugins de sintetizadores, apesar que daria muito trabalho, hehe. Quando o trabalho estiver pronto, divulgarei.

É interessante que eu tenho descoberto novas linhas de composição e me afastado cada vez mais do Heavy Metal, onde passei vários anos tocando. É legal descobrir que me identifico mais com músicas que trabalham mais a parte de dinâmica, harmonia e poliritmia ,e posso misturar isso com influências do Metal e do Hard Rock. Talvez mais para frente o trabalho se torne mais experimental ou mais "jazzístico", se tornando um Fusion.

Estou satisfeito pelo vídeo ter tido boa aceitação tanto para ouvintes, músicos amadores e profissionais com longa data de atividade dentro da música. Em uma semana, um simples vídeo como esse teve 800 acessos com meu esforço enviando o vídeo para todos os contatos possíveis, isso pra mim é ótimo pois vi que muita gente assistiu e enviou o vídeo pra mais gente, não parece grande coisa esses acessos, mas anté então eu não tinha recebido essa "atenção ou reconhecimento" tocando com uma banda inteira no youtube, o que me estimula a seguir em frente organizando minhas idéias.

Foto e vídeo: Leandro Martins.
Por Leandro Martins.

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Inauguração Casa Fora do Eixo Montes Claros


Dia especial na cidade, comemoração da abertura oficial da Casa Fora do Eixo, nova casa de shows das bandas independentes de Montes Claros e as bandas que se apresentaram fizeram a festa de inauguração da casa ser impecável.

Tudo começou em um espaço que mais tinha cara de depósito velho abandonado, lá foi realizado o Grito Rock Montes Claros, 3 dias de shows, ótimos shows diga-se de passagem. Após o Grito Rock começaram as reformas no local que pegaram todos de surpresa, creio que as pessoas já acostumadas com a dificuldade do cenário independente não esperavam esta reforma e que aquele lugar se tornasse uma bela e promissora casa de shows.

Para a Festa inaugural foram chamadas as bandas Sofia de Montes Claros, a 4 Instrumental de Sabará e o Macaco Bong de Cuiabá que dispensa apresentações no cenário independente. A banda Sofia iniciou os shows do dia levando em seu repertório suas musicas próprias e alguns covers que representaram bem o estilo da banda. Várias pessoas já familiarizadas com o som da banda compareceram para vê-los.

Em seguida entra em cena a banda 4, Banda instrumental de extrema qualidade, que mistura algumas passagens empolgantes com canções bem calmas e progressivas. Em sua ultima apresentação em Montes Claros no ano passado eles não puderam tocar e mostrar seu som da maneira que gostariam porque o local oferecido para aquela apresentação não oferecia um som bom o bastante para que as pessoas apreciassem toda a beleza sonora da banda, desta vez o pessoal do Retomada montou uma estrutura sonora boa e todos puderam prestar atenção em todos os arranjos executados pela banda.


Para fechar a noite entra em cena o Macaco Bong que já no meio da madrugada fez um show pra lá de empolgante fazendo com o que o pessoal começasse a agitar sem parar.


Realmente eu não esperava uma reação tão positiva do público á estas bandas Instrumentais, a reação não poderia ter sido melhor, todos curtiram, prestaram atenção nas bandas e aproveitaram ao máximo essa inauguração que foi super bem sucedida.


Fotos: Rita.
Por Thiago Veloso .

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Documentário Artesanato e Design

Iniciou-se na terça-feira (25), a filmagem do documentário ‘Artesanato e Design: A Valorização da Cultura Regional’, produzido por Glauber Prates e Bernardo Morais nas cidades de Grão Mogol e Montes Claros.


O documentário mostra a realidade das comunidades artesanais que vem enfrentando problemas, desde a desvalorização da cultura local, concorrência desleal devido a produção industrial, falta de divulgação adequada e até escassez de mão de obra artesanal.

A obra áudio visual visa evidenciar como o design pode auxiliar na valorização dos produtos artesanais, através de ações como a contextualização histórica e cultural, a preocupação e preservação do meio ambiente, gestão e planejamento da produção, formas divulgação e vendas. A cidade de Grão Mogol foi escolhida, devido ao recente programa de qualificação realizado junto à comunidade artesanal local, que passou a valorizar a riqueza natural e cultural da região através de seus produtos.


Está no ar o blog http://www.docartesanato.blogspot.com/ onde é possível acompanhar o dia a dia da produção deste documentário.


Fotos: Glauber Prates e Bernardo Morais
Por Bernardo Morais .

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Apresentando a banda Hunab Ku

A busca na net por bandas novas e sons inovadores às vezes é bem frustrante principalmente porque encontramos mais coisas ruins do que boas, mas às vezes temos agradáveis surpresas.

Ao descobrir o projeto Sleep Terror, que é um projeto fenomenal gravado pelo guitarrista Luke Jaeger acabei descobrindo esta banda, que faz um som bem inovador. O hunab Ku é de Seattle, composta pelo vocal Mike Gilmore, Luke Jaeger - guitarra, Mark Villano - bateria e Matt Finn - baixo, como definido pelos próprios integrantes o som é uma mistura de metal, musica experimental e Nu-Jazz.


O hunab Ku é uma banda que esta começando sua escalada até o mainstream, possui apenas 1 EP gravado intitulado “The Gaze Inward” com 7 faixas. Destaco aqui a qualidade da gravação que é excelente. E agora eles estão terminando de gravar outro EP de 4 músicas chamado “Rewiring Process”. Para quem curte Fantômas/ Mr. Bungle esta banda possui musicas muito inspiradas nas loucuras de Mike Patton, com um som bem técnico e rápido, O vocal às vezes soa bem parecido com alguns trechos do Mr. Bungle sem imitações claro, de uma forma bem original.



Finalizando deixo aqui uma comparação da realidade lá fora com a nossa. O hunab Ku com dois EPs já estão em turnê pelos EUA e já são patrocinados pela Bugera, fabricante de amplificadores, enquanto bandas independentes aqui não conseguem nem se auto-sustentar. É isso ai espero que curtam e aprovem.


Flyer: Divulgação
Por Thiago Veloso .


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Projeto: Pra Quem Quer Escrever

O Zine Garotas do Rock

O Garotas do Rock vem se tornando um destaque no cenário independente. Promovido e escrito por um pequeno grupo de garotas, tem por objetivo mobilizar e unir o núcleo feminino em prol da cultura independente.

O Projeto: Pra Quem Quer Escrever

Tendo como objetivo central ampliar as atividades do zine, o projeto irá disponibilizar um espaço para que as pessoas tenham uma participação maior no movimento, podendo expor textos e idéias próprias.

Como Vai Funcionar?

A escolha do tema e do tipo de texto é livre.

Na primeira fase será realizado o cadastramento dos interessados e uma avaliação sobre o interesse dos mesmos. Logo após, na segunda fase, será solicitada a primeira publicação de cada um. As pessoas terão um prazo relativamente grande para preparar os seus textos (podendo ser um ou mais) e enviar.

Essas publicações passarão por um processo de edição e serão publicadas semanalmente no blog, tendo divulgação também no orkut e via email.

O projeto não para por aí! Essa é apenas a primeira etapa.

Pré-Requisitos

Basta estar interessado.

Por Coordenação do Garotas do Rock .

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Desenvolvimento de sites

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